O Livro do Prazer: A Psicologia do Êxtase – Austin Osman Spare

O Livro do Prazer (Auto-Amor) também intitulado O Livro do Êxtase ou Estudo sobre a Psicologia do Amor é sem dúvida o trabalho mais importante do genial Austin Osman Spare, filósofo e magista percursor e de certa forma grande responsável pelo nascimento da Magia do Caos. Seu tema é a completa desconstrução de universos conceituais como a mais poderosa arma mágica que um ocultista pode ter.

Sem medo podemos dizer que as ciências ocultas podem ser divididas entre antes e depois do Livro do Prazer. Da mesma forma a escalada pessoal de cada um que lê-lo não ficará indiferente ao seu conteúdo. Ele cobre os fundamentos da sigilização, o controle da mente subconsciente, a criação de alfabetos mágicos e a prática da postura da morte.

Esta versão que o projeto Morte Súbita inc trás até você é baseada na edição original de 1913 e é um verdadeiro mergulho num livro tão original que a maior parte do movimento ocultista até hoje ainda não o entendeu. Um mergulho sem volta.

Prefácio

A obra de arte que amamos é aquela, como na frase de Sra. Mountstuart de Meredith, que tem um perfil vago, e é lançada para ser compreendida, não dissecada.

Explicações, rótulos, nós rapidamente desconfiamos, mas após nosso primeiro encanto é interessante que examinemos os alvos e métodos do artista e apreciemos os pensamentos atrás deles.

Com seu primeiro livro de desenhos, o caótico e maravilhoso “Earth Inferno” (1905), Austin Osman Spare nos deu explicações que, se não acrescentam nada materialmente ao nosso deleite na vitalidade dos ‘designs’, dificilmente poderiam ser dissociadas deles, e aumentam o nosso interesse na personalídade de seu criador. Seu segundo livro, “A Book of Satyrs” (1907), tratava de exposições pictóricas, e, embora um avanço na técnica fosse aparente e a concepção mais madura, este trabalho não foi plenamente satisfatório como o primeiro. Desde a publicação destes livros a obra de Spare progrediu, as melhores qualidades de cada um foram mescladas e somadas para ter resultado em desenhos como “A Postura da Morte”. Neste sentido não seria absurdo citar de minhas notas, sobre um das mais importantes de suas exibições posteriores a da Bailliê Gallery, Bruton Street, Londres, no final de 1911:

Homem que daria forma aos nossos vagos pensamentos, e que iria sugerir e simbolizar ideias abstratas pictorialmente, deve tomar sua tarefa com um equipamento técnico completo ou logo de inicio seria um convite ao desastre, e se, ao se olhar para alguns destes desenhos a lápis, estaremos inclinados a nos ressentirmos de uma frugalidade de invenções tão negligente ao que parece a primeira vista uma afirmação incoerente, deveríamos olhar os desenhos a lápis e tinta, “The Psychology of Ecstasy”, e ali ver uma trabalho completo, uma obra da qual, o supérfluo eliminado, emerge uma vitalidade tão controlada e concentrada que nos satisfaz logo de inicio, até mesmo se ficarmos intrigados quanto ao seu significado, o que, em apresentação mais íntima, desvelar alguns de seus segredos. Retorne agora a maioria dos desenhos, e não deveríamos nós estarmos contentes de podermos observar o nascimento de ideias pictóricas? Não deveríamos nos deleitar nestas formas que brotam de formas, estas linhas saltando como chamas do papel?”

Podemos reprovar Spare em uma coisa ele nos deu demais, e não fomos capaz de digerir! Agora ele vem em nosso auxílio com este livro mágico, os desenhos que podem ser tidos como explicações do texto – seu credo – e enquanto alguns poderão estar interessados principalmente nesta revelação das obras da mente do artista, outros através da mesma revelação poderão ver a si mesmos mais claramente como realmente são, e sem dúvida poderão estar tentados a seguir esta trilha para uma vida mais prazerosa, ao Prazer (Amor Próprio) que dá título ao livro, e pode ser interpretado como o Êxtase da Completa Auto-Realização.

Adicionarei uma palavra de agradecimento ao autor artista por sua gentileza em dar me a oportunidade de escrever esta pequena nota, e com a esperança de que o livro possa trazer uma sempre crescente admiração por suas obras,abrirei o caminho para o amigo.

Setembro,1913. Ernest H.R.Collings

Definições

As palavras: Deus, religiões, fé, moral, mulher,etc (sendo estas formas de crença), são usadas expressando diferentes “meios” como desejo controlador e de expressão: uma ideia de unidade através do medo de uma forma ou outra que deve levar a escravidão os limites imaginados pela ciência que adiciona a alto preço uma polegada a mais na nossa altura: não mais.

Kia: A liberdade absoluta na qual ser livre e poderoso o suficiente para ser “realidade” e livre a qualquer tempo: portanto não é potencializada ou manifesta (exceto por sua possibilidade instantânea) através de ideias de liberdade ou “meios”, mas através do Ego que está livre para recebe-las , estando livre de ideias sobre isto e não acreditando. Quanto menos for dito sobre isto (Kia) menos obscura ela será. Lembre-se que a evolução ensina através de terríveis punições que a concepção é a realidade fundamental mas não a liberdade de evolução fundamental.

Virtude: Arte Pura.

Vicio: Medo, crença, fé, controle, ciência e coisas semelhantes.

Amor Próprio: Um estado mental, humor ou condição causada pela emoção do riso tornando-se o princípio que permite ao Ego apreciação ou associação universal permitindo a inclusão antes da concepção.

Exaustão: O estado de vacuidade levado pela exaustão de um desejo através de alguns meios de dissipação quando o humor corresponde a natureza do desejo,isto é, quando a mente está preocupada pela não realização do desejo e procura alivio. Dominando este estado de espírito e modo de viver a vacuidade resultante sera sensitiva a sugestão sutil do Sigilo.

As diferentes Religiões e Doutrinas como meios de se chegar ao Prazer, Liberdade e Poder

O que há para se acreditar além do Eu? O Eu é a negação da perfeição como realidade. Nenhum homem jamais viu a si mesmo em tempo algum. Somos o que acreditamos e o que isto implica através de um processo de tempo na concepção criação é causada através da fórmula.

Ações são expressões de ideias unidas na crença; sendo inerentes elas são obscuras, sua operação indireta, facilmente elas enganam a introspeção. Os frutos da ação são bi-partidos, Paraíso ou Inferno, sua Unidade ou Vazio ( purgatório ou Indiferença). No Paraíso há o desejo pelas Mulheres, no Inferno o desejo intenso. O Purgatório é a expectativa atrasada, Indiferença mas desapontamento até o restabelecimento. E então verdadeiramente eles são um e iguais. O sábio, prazer procura, tendo percebido que são “diferentes graus de desejo” e nunca desejáveis, abandona a Virtude e Vicio e torna-se um Kiaísta. Controlando o Tubarão de seu desejo ele cruza o oceano do princípio dual e se engaja no amor próprio.

Religiões são a projeção da incapacidade, as imaginações do medo, o venerador da superstição, que o paradoxo é a verdade, e muitas vezes a ornamentação da imbecilidade. Como uma virtude na Ideia para maximizar o prazer sem grandes custos, remita os seus pecados e perdoe-os, a expressão da manipulação do medo governante. Sim. O que você ordenou em sua religiosidade, é o seu próprio suplício, imaginário embora o seja; O prospecto não é agradável; você aprendeu! Ele tornou-se inato e seu corpo é sensitivo.

Alguns louvam a ideia da Fé. Acreditar que são Deuses(ou algo mais) os faria tal- provando por tudo o que fazem, estarem plenos de não-crença. Melhor é admitir incapacidade ou insignificância, do que reforçá-la através da fé; visto que o superficial “protege” mas não muda o vital. Portanto rejeite o primeiro pelo último. Sua fórmula é decepção e eles estão enganados, a negação de seu propósito. Fé é recusa, ou a metáfora da Estupidez, daí ela sempre falhar. Para tornar sua escravidão mais segura, os Governantes empurram as religiões pela garganta de seus escravos, e sempre da certo; aqueles que escapam são poucos, portanto sua glória é maior. Quando a fé acaba, o “Eu” permanecerá só. Outros menos tolos, obscurecem a mente com a ideia de que Deus é uma concepção deles mesmos,e como tal sujeito a lei. Então, esta ambição de fé, será tão desejável? Eu próprio, ainda não vi um homem que não seja Deus.

Outros novamente, e aqueles que possuem muito conhecimento, não podem dizer a você exatamente o que é “crença”, ou como acreditar no que desafia as leis naturais e a crença existente. Certamente não é dizendo “eu acredito”; esta habilidade há muito foi perdida. Eles são ainda mais sujeitos ao Que Deus está sempre nos. Céus ou que o Todo – Poderoso inconcebível emana sua concepção ou negação – comete suicídio, etc. desnorteamento e distração pois diretamente abrem suas bocas cheias de argumento; sem poder e infelizes a menos que espalhem sua própria confusão, para ganhar confiança eles devem adotar dogmas e maneirismos que excluem a possibilidade…. Através da iluminação de seu conhecimento eles deterioram em realizações. Não observamos eles caírem no raio de suas explicações? Na verdade, o homem não pode acreditar por fé, ou ganho, nem pode ele explicar o seu conhecimento a menos que nascido de uma nova lei. Sendo nós tudo, qual o motivo de imaginarmos que não somos?

Seja místico.

Alguns acreditam na prece… ainda não aprendeu que tudo que for pedido sera negado? Que isto seja a raiz de nosso Evangelho. Oh, tu que estas vivendo a vida de outras pessoas! Ao menos que o desejo seja subconsciente, ele não se realiza, não, não nesta vida. Então dormir é melhor que rezar. Quiescência é desejo oculto, uma forma de “não pedir”; através disto a fêmea obtém muito do homem. Utilize a oração (se você precisa orar) como um meio de exaustão, e através disto você irá obter o desejo.

Alguns fazem muito para mostrar a similaridade de diferentes religiões; certamente com isto eu provo a possibilidade da ilusão fundamental, mas isto eles não percebem nunca. Deste Mandato eles são o escárnio, pois quanto eles se arrependem! Eles sofrem mais conflitos que os não iluminados. Com o que eles podem identificar as suas próprias desilusões ou medos eles chamam de verdades. Eles nunca veem esta similaridade e a quintessência das religiões , Sua própria pobreza de imaginação é o paliativo da religião. Melhor é mostrar a diferença essencial entre as religiões. Também o é conhecer os vários meios; não é o seu objetivo enganar e governar? Certamente então, para o alcance do transcendental. Deus e religião não deveriam ter lugar.

Alguns louvam a assim chamada verdade, mas dão a ela muitos recipientes; esquecendo sua dependência eles atestam a sua afinidade e paradoxo, a canção da experiência e ilusão. Paradoxo não é “verdade”, mas a verdade de que nada pode ser verdadeiro para sempre. O que suplanta o paradoxo e esta implícito (“não necessariamente”), farei a base de meus ensinamento. Determinamos o deliberativo, a “verdade” não pode ser dividida. Amor próprio somente não poderá ser negado e é o amor próprio como tal quando paradoxal, sob qualquer condição, dai ele sozinho ser verdade, sem acessórios e completo.

Alguns louvam a Magia cerimonial, e acham que sofrem grande Êxtase! Nossos hospícios estão cheios, o palco está lotado! É simbolizando que nos tornamos o simbolizado? Se coroar-me Rei, serei eu um Rei? Deverei ser na verdade um objeto de repulsa e pena. Estes Magos, cuja insinceridade é a sua proteção, não passam dos almofadinhas desempregados dos Bordéis. Magia não passa da habilidade natural de uma pessoa em atrair sem pedir; celebrar o que não é afetado, sua doutrina é a negação das deles.

Eu os conheço bem e o seu credo de aprender que ensina o medo de sua própria luz. Vampiros, eles são os próprios piolhos em atração. Suas práticas provam a sua incapacidade, eles não tem magia para intensificar o normal, a alegria de uma criança ou pessoa sadia, nada para evocar prazer ou sabedoria deles mesmos. Seus métodos dependem de um pântano da imaginação e de um caos de condições, seu conhecimento é obtido com menos decência do que a hiena obtém seu alimento, eu digo que eles são menos livres e que não tem a satisfação do mais cruel dentre os animais. Auto-condenados em sua repugnante obesidade, sua falta de poder, sem mesmo a magia do charme pessoal ou beleza, eles são ofensivos em seu mau gosto e em suas barganhas para aparecer. A liberdade de energia não é obtida pela sua escravidão, e grande poder não pela desintegração. Não é porque nossa energia (ou produto mental) esta ultra-confinada e dividida, que não somos capazes de agir magicamente?

Alguns acreditam que tudo e qualquer coisa é simbólico, e pode ser transcrito, e explicar o oculto, mas daquilo em que eles não acreditam. (Grandes verdades espirituais?) Então argumente uma metáfora, confundindo com cuidado o óbvio que desenvolve a virtude oculta. Esta corpulência não necessária, contudo impressiva, não é revoltante? (O Elefante é grande demais, mas extremamente poderoso, o porco embora nojento não alimenta o desprezo do nosso bom gosto.) Se uma homem não é um herói para o seu serviçal, menos poderá ele permanecer um místico nos olhos dos curiosos; conformidade ensina a bufonaria. Adorne seu significado, embora seja censurável (como fato) , após você ter mostrado a sua honestidade. Verdade, embora simples, nunca necessita de argumento da confusão pela obscuridade; seu próprio simbolismo puro abraça todas as possibilidades como um “design” místico. Tome seu lugar no senso comum e você incluirá a verdade que que não pode mentir; nenhum argumento terá então prevalecido. A perfeita proporção sugere nenhuma alteração e o que não tem serventia apodrece.

Eles rejeitam todo o moderno simbolismo (*1) e alcançam um limite absurdo muito cedo. Não contando com mudança (*2) e (às vezes) a natureza arbitrária do simbolismo ou a chance de uma loucura preservada, por sua adoção do tradicional sem uma Ciência,como uma indicação do presente, seu simbolismo é caótico e sem sentido. Não conhecendo a retribuição primitiva, eles tem êxito em projetar a sua própria pobreza através desta confusão, explicando os antigos símbolos. As crianças são mais sábias. Esta aglomeração de antiguidade apodrecida, unida a doença da ganância é seguramente a oportunidade para a caridade? Esquecendo ideias vistosas aprenda as melhores tradições observando suas próprias funções e o moderno sem preconceitos. Alguns valorizam a crença em um código moral doutrinário, que eles natural e continuamente transgridem, e nunca obtêm o seu propósito. Dada a correta natureza, eles obtêm êxito em seu próprio governo, e são os mais saudáveis, sãos e que tem maior prazer. Isto poderá ser chamado de a negação da minha doutrina, eles obtêm uma satisfação permitida aonde a minha é completa. Que ele demore aqui, que não é forte para a grande obra. Na liberdade ele poderá se perder. Então abram as asas sem medos simplórios.

Outros dizem que somente o conhecimento é eterno, é a eterna ilusão de aprender – o Mandato do aprendizado do que já sabemos. Diretamente perguntamos a nós mesmos “como” induzimos a estupidez; sem este conceito o que poderá haver que não saibamos e realizemos? Outros pela concentração, ela não o libertará, a mente concebendo a lei é escravidão. Chegando neste ponto, você irá desejar a desconcentração. Dissociação de todas as ideias menos uma não é liberdade mas realização imaginativa, ou a fúria da criação. Outros novamente, que todas a coisas são emanações do Espírito Divino, como raios do Sol, por isso a necessidade de emancipação? Na verdade coisas são necessárias através de sua concepção e crença. Então, destrocemos e mudemos a concepção, e esvaziemos a crença.

Esta e muitas outras doutrinas, são declaradas por mim como as perpetuadoras do pecado e ilusão. Cada uma e todas dependentes de uma implicação confusa, obscura e ainda criada da dualidade da consciência para seu prazer. No medo eles vomitariam sangue fresco aonde eles veriam os frutos de suas ações e prazeres. Assim acreditando em doutrinas amplamente diferentes , eles são pelo principio dual, parasitas necessários um do outro. Como drogas e a faca do cirurgião, eles simplesmente anulam ou no melhor dos casos removem o efeito. Eles não podem mudar ou remover a causa fundamental (a lei).” Oh, Deus, tu és o ambiente estagnado.”

Tudo é charlatanismo: estas religiões cuja própria existência dependem de seu fracasso, são tão cheias de pobreza e confusão, tem somente multiplicado os argumentos, assim como são cheias de argumentos elas são perniciosas, tão coroadas de não-essências, sendo tão estéreis de qualquer prazer livre nesta vida ou outra, eu não poderia sus tentar suas doutrinas. Seu critério para o prazer-morte. Seria melhor o homem renunciar a todas elas, e abraçar o seu próprio e invencível propósito. Ele não pode ir mais longe, e isto é a sua única libertação. Através disto ele poderá colocar seu prazer aonde desejar, e encontrar a satisfação.

*1 Todos os meios de locomoção, máquinas, governos, instituições, e tudo essencialmente moderno, e simbolismo vital da operações de nossa mente, etc.

*2 O símbolo da justiça conhecido dos Romanos não é simbólico do Divino,ou a nossa justiça, ao menos não necessariamente ou usualmente. A vitalidade não é exatamente como água nem somos nós árvores; mais como nos mesmos, que incidentalmente poderemos incluir árvores em algum lugar não conhecido muito mais óbvio nas nossas obras no presente.

O devorador de religiões

Kia, em sua Manifestação Transcendental e Concebível. Ela não necessita de nome, para designá-la. Eu a chamarei de Kia e não ouso reivindicá-la como a mim mesmo.

A Kia que pode ser expressa por ideias concebíveis, não é a Kia eterna, que destrói toda a crença mas é o arquétipo do “eu” , a escravidão da mortalidade. Esforçando para descrever “ela”, escrevo o que poderá ser mas não usualmente chamado do “livro das mentiras”. A não ortodoxia do que é original – uma “visão” valente que transmite de algum modo através do incidental, cuja a verdade está em algum lugar além.

A Kia poderá vagamente ser expressa em palavras como o “Nem uma Coisa nem Outra”, o “Eu” não modificado na sensação de onipresença, a iluminação simbolicamente transcrita no alfabeto sagrado, e do qual falarei. Sua emanação é a sua própria intensidade, mas não necessidade, ela existe e sempre existirá, o quantum virgem através de sua exuberância ganhamos existência. Quem ousa dizer onde, porquê e como ela se relaciona? Através do trabalho do tempo o descrente habita o seu limite. Não se relacionando mas permitindo todas as coisas, Isto foge a concepção, embora seja a quintessencia da concepção como o que permeia o prazer no significado. Anterior ao Céu e Terra, em seu aspecto que transcende estes, mas não inteligência ela poderá ser tida como o principio sexual primordial, a ideia do prazer no no amor-próprio.

Somente ele que alcançou a postura da morte pode compreender esta nova sexualidade é o seu amor todo poderoso satisfeito. Ele que é sempre servil a crença, entupido de desejo, identifica-se com tal e não pode enxergar nada além de suas infinitas ramificações na não Satisfação. A progenitora de si mesma e todas as coisas, mas não se parece com nada, esta sexualidade em sua simplicidade primitiva, incorpora o eterno. O tempo não a mudou, por isso a chamo de nova. Este princípio sexual ancestral , e a ideia do eu, são uma só e as mesmas, esta semelhança sua exatidão e infinitas possibilidades, a dualidade primordial, o mistério dos mistérios, a Esfinge dos portais da espiritualidade.

Todas as ideias concebíveis começam e terminam como luz em sua emoção, o êxtase que a criação da ideia do eu induz. A ideia é unida pela fórmula do eu, a sua realidade necessária como continuidade, a pergunta para todas as coisas, todo este universo visível e invisível saiu dela. Assim como a unidade concebeu a dualidade, ela produziu a trindade, produziu o tetragamaton. Dualidade sendo unidade, e tempo, o complexo da concepção, o eterno refluxo da realidade primordial na liberdade sendo a trindade de dualidades, são os seis sentidos, os cinco aspectos do sexo projetando como ambiente para a auto-assimilação na negação, como uma sexualidade completa.

Sendo o tetragamaton das dualidades ela é doze vezes partida através de arranjos, o complexo humano, e poderá ser chamada de os doze mandamentos do crente. Ela concebe o decimal eterno, sua multiplicidade abraçando a eternidade, da qual brotaram as formas multi-facetadas, que constituem a existência. Vitalizada pelo sopro do amor próprio, a vida é a consciência de uma pessoa. O Eu sendo a força oposta, é alternadamente conflito, harmonia, vida e morte. Estes quatro princípios são um e os mesmos a concepção considerada como o “eu” completo ou a consciência daí eles poderem ser mesclados em uma unidade e Simbolizados.

Uma forma feita de duas, que é tri-partida e tem quatro direções.

A Lei Transcendental, a Lei e o Testamento do “Novo”

A lei de Kia é o seu próprio árbitro, além da necessidade, quem poderá apreender a inominável Kia? Óbvio mas ininteligível, sem forma, seu design é o mais perfeito. Seu desejo é a superabundância, quem poderá afirmar seu misterioso propósito? Através de nosso conhecimento ela torna-se mais obscura, mais remota, e nossa fé – opacidade. Sem atributos, não conheço o seu nome. Quão livre ela é, não tem necessidade de soberania (Reinos são seus próprios ladrões.) Sem linhagem, quem ousará reclamar parentesco? Sem virtude, quão agradável é em seu amor próprio moral. Quão poderosa ela é em sua afirmação de “Não precisa ser – não importa”! Amor próprio em completa perspectiva, serve ao seu próprio e invencível propósito de êxtase. Alegria suprema simulando oposição e o seu equilíbrio. Ele não sofre dor, nem ele se fatiga. Ela não e auto-atrativa e independente? Seguramente não poderemos chamar a isto de equilíbrio.

Poderemos nós nada além de imitarmos a sua lei, toda a criação sem comando se uniria e serviria a nosso propósito em prazer e harmonia. Kia transcendendo a concepção, é imutável e inesgotável, não há a necessidade de iluminação para vê-la. Se abrimos as nossas bocas para falar dela, não é dela mas de nossa dualidade; que seja poderosa em sua simplicidade primordial. Kia sem conceber, produz seus encontros como a plenitude da criação. Sem afirmação, a mais poderosa das energias, sem insignificância ela poderá se parecer a menor dentre todas as coisas. Sem distinção, ela não tem favoritismos, mas nutre a si mesma. No medo toda a criação, a reverência, mas não exalta a sua moral, de modo que tudo morre não formosamente. Favorecemos a nós mesmos com o poder que concebemos dela, e ela age como uma mestra, nunca a causa da emancipação. Assim para sempre do “Eu” devo eu amoldar Kia, sem semelhança, mas com o que pode ser tido como a verdade. Desta consulta nasce a escravidão, não é pela inteligência que nos livraremos. A lei de Kia é sempre propósito original, indeterminado, sem mudança de emanações,através de nossa concepção elas se materializam e são de dualidade, o homem toma as suas leis desta refração, suas ideias ’realidade’.

Com o que ele equilibra seu êxtase? Medida por medida de intensa dor, tristeza, e desgostos. Com o que faz a sua rebelião? Com a necessidade de escravidão. Dualidade é a lei, realização através do sofrimento, relaciona-se e opõe-se através de unidades de tempo. Êxtase por qualquer período de tempo é difícil de se obter, e tem que ser muito trabalhado.

Vários graus de desgosto alternando com rajadas de prazer e emoções menos ansiosas, pareceriam ser a condição da consciência e existência. Dualidade de uma forma ou outra e consciência enquanto existência. E a ilusão do tempo, tamanho, entidade, etc… o limite do mundo. O princípio dual e a quintessência de toda a experiência, nenhuma ramificação aumentou sua simplicidade primordial, mas e somente a sua repetição, modificação ou complexidade, nunca a sua evolução completa. Não posso ir além do que a experiência do eu assim retorna e une novamente e novamente, sempre em um anti-clímax. Pois sempre retroceder a simplicidade original através de infinitas complicações é a sua evolução. Nenhum homem entendera “Porquê” através de suas obras. Conhecer isto é a ilusão que abraça todo. O saber da existência. O homem mais velho que não pode tornar-se mais sábio, e pode ser tido como a mãe de todas a coisas. Portanto acredite que toda a experiência é ilusão, e a lei da dualidade. Assim como o espaço invade um objeto dentro e fora, similarmente interiormente e além deste sempre mutante cosmos, há o principio não secundário.

*1 Sobre este “Eu”. Toda a concepção é o princípio dual, a lei que é a condição.

*2 O princípio sexual não modificado refratado através do princípio dual emana uma infinita variedade de emoções ou sexualidades, que podem ser chamadas de suas ramificações. ‘Nenhuma Coisa Nem Outra’ ou a Sexualidade não modificada. Princípio Dual.

Modificações

Através de inúmeras encarnações, nosso “eu” eventual é derivado dos atributos com os quais dotamos o nosso Deus, o Ego abstrato ou principio conceptivo. Toda a concepção e uma negação de Kia, dai nós sermos sua oposição, nosso próprio mal. Somos o conflito do que negamos e afirmamos a respeito de Kia. Seria como se não pudéssemos ser muito cuidadosos em nossa escolha pois ela determina o corpo que habitamos.

Solilóquio sobre Deus

Quem Alguma Vez Pensou Deste Modo?

Algo está causando Dor e algo energiza a Agonia. Será que isto não é causado através da Ideia latente de Suprema Alegria? E esta eterna expectativa, este acúmulo de ornamentos em decomposição, este pensamento sempre-presente e co-incidente com a vaidade que precede a morte? Oh, pensamento esquálido, do mais mórbido mau humor, como posso devorar-te e salvar minha Alma? Ele sempre responderá – Preste as devidas honrarias; o Medico é o Senhor da existência, esta superstição da medicina não é a essência da covardia, o agente da Morte?

Estranho que ninguém se lembre de estar morto? Você alguma vez já viu o Sol? Se você já viu então não viu nada morto – a despeito de suas crenças. O que é mais morto, “você” ou este corpo? Qual de vocês dois tem o maior grau de consciência? A julgar pela expressão somente – qual de vocês parece estar apreciando mais a Vida? Talvez esta “crença” na morte seja a “vontade” que tenta a “morte” para a sua satisfação, mas não pode te dar nada além de sono, decomposição, mudança, inferno?

Este constante sonambulismo é o não satisfatório.

Você não acredita em Espíritos e Deus porque não os viu? O que: Você nunca viu os fantasmas zombeteiros de suas crenças? A Risonha Confusão de sua humildade ou Deus da Cobiça — as suas grotescas ideias do “Eu”? Sim, suas próprias faculdades e as suas mais corajosas mentiras são Deuses: Quem é o assassino de seus Deuses – senão um Deus!

Não é prova que você tenha existido antes? Que desculpa! Ninguém voltou para nos contar? Que advogado do diabo! Você não passa do que foi—mudou de alguma maneira? Você é o primeiro que reencarnou para nada? “Quem sabe” são possíveis! Pode você agir diferente do usual? Nunca me cansarei de assegurar que você constantemente age diferente!

Qual é a “feiura” que ofende? É o vago conhecimento de que você irá ter de mudar seu pensamento – que você está germinando o que você contém? Você está sempre se lembrando do que esqueceu; hoje poderá ser o dia do ajuste de contas – de acreditar através da força no que você desacreditou? Agora se hoje e ontem em tudo menos na aparência – então amanhã também é hoje – o dia da decomposição: Diariamente é este universo destruído, é por isso que você é consciente! Não há Vida e Morte? Tais ideias deveriam ser pura comédia.

Não Há Dualidade?

Você é consciente da alegre Borboleta que observa e você é consciente de ser “Você”; a borboleta é consciente de ser “ela” e como tal, é uma consciência tão boa e igual a sua, isto é, do seu ser “você”. Portanto esta consciência de “você” que vocês dois sentem é o mesmo”você”? Portanto, vocês são um e os mesmos os mistérios dos mistérios e a coisa mais simples no mundo para ser entendida: Como você poderia ser consciente do que você não é? Mas você deveria crer de um modo diferente? Então, se você magoa a Borboleta você magoa a si mesmo, mas a crença de que você não magoa a si mesmo te protege de se magoar – por algum tempo! A crença se cansa e você é estupidamente magoado! Faça o que tu queres – crença é sempre a sua própria inconsistência. O desejo contém tudo, daí você deve acreditar em tudo- se você crê: Crença parece excluir o senso comum.

Não há dúvidas a respeito – esta consciência de “Tu” e”Mim” é o torturador que não é bem vindo mas está sempre pronto – embora ele “necessite não o ser” de modo algum: Não é uma questão de Medo? Você tem medo de entrar em uma caverna de Tigres? ( Ei, eu te asseguro que é uma questão de honradez – (nata ou cultural) – se você entra voluntariamente ou é empurrado, e se você sai vivo ou não! ). Embora diariamente você destemidamente entre em cavernas habitadas por criaturas mais terríveis do que Tigres e você sai ileso – porquê?

A Alegoria

Grandes cientistas estão descobrindo as propriedades mortais dos micróbios que eles descobriram que nós respiramos, e que de acordo com seus cânones deveriam nós destruir; deveríamos já estar mortos? Tenha fé! Os cânones da ciência estão bem certos, eles não desapontam a dúvida. Nossa grande familiaridade – este “impulso ao conhecimento” certamente nos trará a doença e a morte que eles trazem: E também nos dão em compensação os seus poderes de destruição! Para a destruição de quem? As coisas serão ajustadas! É este o valor da vontade? Este “desejo – de poder” – como é preservador de vida! Que distante de uma seleção discriminadora! Quão agradável! Os mais nobres exploradores! Ó vós cientistas! – prossigam na descoberta do Abismo! Quando você estiver encharcado de ciência – o relâmpago denunciará o assassinato? Uma nova esperança nascerá? Novas criaturas para o circo? (A concepção do) Deus deve sempre desenvolver a sua inércia para a transmutação de seu próprio Oposto, porque ela o contém!

O mestre deve ser o doloroso aprendiz de sua estupidez?

A ideia de Deus sempre significa esquecimento da supremacia e Devoção. Então deveria ser suplantada pelo medo, não é?

Não há Ateísmo, ninguém é livre da auto-biografia, não há quem desfrute do prazer sem medo?

A ideia é a ausência de sua realidade indisputável ou realidade inerente!

Quando a concepção é comemorativa ao esquecimento poderá ser a realidade para você? Quando a oração — (você esta sempre orando) transmuta para Blasfêmia – você está atraente o bastante para ser ouvido – o seu desejo será gratificado! Que salto-mortal de humildade!

Ou Deus é projetado como mestre pelo medo ou como o habitante interior pelo amor. Deuses nós somos o tempo todo, é por isto que a divindade é sempre potencial. A sua constante geração, o eterno atraso é vida. Esta inveja do Mestre ou Criador – a esperança fundamental de se seguir uma conduta é também existência e o confisco da “Vida”!

Não há um fato científico, ele sempre implica em seu oposto como fato semelhante, este é o “fato”. Então porque se perturbar em provar que algo é fato? Esta vã esperança de provar finalidade é morte em si, então porque mistificar o “Desejo”? Você provou (através da matemática!) que o sol está a milhões de milhas distante de ’você’ – você irá agora melhorar a sua eficiência; Natureza—este impulso para a antítese de suas verdades, logo provará (através da matemática e na hora que você o desejar! ) que o Sol não existe de modo algum! Ou se você desejar – ela provará conclusivamente que o Sol está milhões e milhões de milhas mais distante ou milhões de milhas mais perto do que você jamais imaginou. Que pensador mais extraordinário! Estes fatos e outros já são conhecidos da borboleta, dos piolhos, dos insetos – e talvez de você mesmo? Quais os sentidos que são mais verdadeiros – os seus ou os de uma mosca? Você irá eventualmente adotar a visão dela – seus pensamentos e sabedoria – você já foi uma alguma vez? Você o é agora mas não as despertou – você o será novamente em poder! Espantoso progresso! Que realizações tão meritórias! Tão cruéis! O progresso deveria ser cuidadosamente examinado e o que você obteve através da conveniência da ciência.

Um pensamento para perspectiva você é sempre o que você mais deseja – o provável! O seu desejo é viver de acordo com o seu desejo, e isto você está sempre realizando. Que sentimento mais nobre! você já “o” é — “o satisfeito” — “o sem-desejos” — “o que é real”! Você está embriagado com isto!

Não há ilusão mas consciência! Esta consciência – é sempre o sorridente monumento comemorativo de “Caso você alguma vez aproveitou a Vida”!

O Deus da ‘‘Vontade” é a ordem para obedecer, a sua Justiça todos temem – é uma Espada – seu mérito pela obediência! “Vontade” é comando a crença, a sua vontade é o que você acreditou ativamente desejando para você mesmo crença! “Vontade” é complicação, o meio dos meios. Chame ou não esta vontade de ‘livre’ além da vontade e Amor Próprio — eu não conheço melhor nome. Ela é livre para acreditar no que deseja. Você é livre para acreditar em nada relacionado a crença. A “Verdade” não é difícil de ser entendida! A verdade não tem vontade — vontade não tem verdade! Verdade é a “vontade”, nunca acreditada ela não tem verdade! “Pode ser” é a certeza imediata! Esta Esfinge que nos assombra nos ensina o valor do “nada desejar”? Então não há risco maior do que o Conhecimento Absoluto — se pouco já é perigoso — e quanto a Onisciência? O poder Todo Poderoso não tem acessórios!

Ciência é a amaldiçoada dúvida do possível, sim, do que realmente existe! Você não pode conceber uma impossibilidade, nada é impossível, você é o impossível! Dúvida é atraso — tempo —mas como ela pune! Nada é mais verdadeiro do que outra coisa: o que você ‘não’ é! – Você sempre respondeu verdadeiramente?

Você se auto-tiraniza, então constantemente esquece do que lembra você resiste a objetos sensoriais e mostra resistência as faculdades acreditando ou não. Estas faculdades são numerosas como os átomos que você ainda não viu, e são infinitas como o número ‘um’ – elas ganham vida sob a vontade. Você adota algumas em alguma época – o conhecimento você fala através delas – você entenderia a sua gramática esta que você desonra falando mais alto que suas palavras! Eu não confiaria na sabedoria do Todo Poderoso.

Crença é sempre o seu próprio tentador a crer de um modo diferente; você não pode acreditar na liberdade mas você pode estar livre da crença? Tão pouco pode você acreditar na “Verdade” mas você não necessita se comprometer. O modo de Vida não é pelos “meios” – estas doutrinas – minhas doutrinas muito embora elas permitam ao devoto auto-nomeado imitar a minha realização— que eu fique ruborizado! O homem das tristezas é o Mestre! Eu ensinei— deveria eu ensinar a mim mesmo ou a ti novamente? Não por uma dádiva dos Céus ! Maestria iguala-se ao aprendizado – iguala-se ao constante não-aprendizado! Todo Poderoso é ele que não aprendeu e poderoso é o bebê – ele tem somente o poder de assimilar!

O mais solecístico dos tolos agora pergunta “como poderemos escapar das inevitáveis evoluções da concepção – pois tudo está sempre fecundando”? Minha resposta tolerará a todos os meios, todos os homens, todas as condições. Ouça, Oh, Deus que és, embora sejas Deus. Quando a mente não é uma capacidade adicional em perceber, o impossível torna-se conhecido; através do simples estado de “Nem uma Coisa Nem Outra” o Ego torna-se o Observador Silencioso e fica sabendo sobre tudo isso! o “Por que” e “Como” do desejo está contido dentro do místico estado de “Nem uma Coisa Nem Outra” e o bom senso prova que este é o estado do leite, o mais nutritivo! Palhaço como sou – embora todas as minhas ideias tenham partido daí (e, meu amigo, todas as suas), mas sempre fui um mandrião – um velho pecador que via outros mais poderosos antes de si mesmo.

Postura da Morte

Ideias do Eu em conflito não podem ser assassinadas, através da resistência elas são uma realidade – nenhuma Morte ou sagacidade as sobrepujou, mas é o seu reforço de energia. O morto nasce novamente, e novamente repousa no ventre da consciência. Ceder a maturidade é declarar a decadência quando é através da não resistência, é retrocesso a simplicidade primordial e a passagem ao original é unidade sem a ideia. Desta ideia, esta fórmula de não-resistência germinando. “Não importa – agrade a você mesmo.”

A concepção do “eu não sou” deve por necessidade seguir a concepção de “eu sou”, por causa de sua gramática, assim como seguramente neste mundo de tristezas a noite vem após o dia. O reconhecimento da dor como tal, implica na ideia de prazer, e assim com todas as ideias. Através desta dualidade deixe-o lembrar de rir todas as horas, reconhecer todas as coisas, não resistir a nada; então não há conflito, incompatibilidade ou compulsão como tal.

Transgredindo a concepção através de um simbolismo lúcido

Homem implica em Mulher, eu transcendo estes através do Hermafrodita, este novamente implica em um Eunuco (*l); todas estas condições eu transcendo através de um princípio de “Nem uma Coisa nem Outra”, muito embora “Uma Coisa” seja vago, o fato de concebê-la prova a sua palpabilidade, e novamente implica em “Uma Coisa” diferente. (*2)

Mas o princípio do “Nem uma Coisa Nem Outra” destes dois, é o estado aonde a mente passou além da concepção, ela não pode ser equilibrada, visto que ela implica somente em si mesma. O princípio do “eu” alcançou o estado de “Não importa – não precisa ser”, e não se relaciona a forma. Salvo e além disto, não há outro, portando ele sozinho é completo e eterno. Indestrutível, ele tem poder para destruir – por conseguinte ele sozinho é a verdadeira liberdade e existência. Através dele vem a imunidade para toda a tristeza, portanto o espírito do êxtase. Renunciando a tudo pelos métodos mostrados, abrigue-se nisto. Seguramente ele é a moradia de Kia? Uma vez tendo sido (mesmo Simbolicamente) alcançado, é a nossa libertação incondicional da dualidade e tempo – acredite nisto como verdade. A crença livre de todas as ideias exceto o prazer, o Karma através da lei (desprazer) rapidamente esgota a si mesmo. Neste momento além do tempo, uma nova lei poderá encarnar, sem o pagamento de dar, todo o desejo satisfeito, ele (*3) tendo se tornado o gratificador, através de sua lei. A nova lei será o arcano do místico desequilibrado. “Não importa – não precisa ser”, não há necessidade, ” agrade a você mesmo” é o credo. (*4)

Neste dia poderá haver deliberação. Sem dependência, o que você deseja acreditar pode ser realidade. “Ele” (*5) é adulado através desta imitação, a verdade revelada a mim através de todos os sistemas de governo mas ele em si não é governado? Kia, o gozo supremo. Esta é a Ciência gloriosa de agradar-se a si mesmo através de um novo acordo, a arte do Amor Próprio através do reconhecimento, a Psicologia do Êxtase através da não – resistência.

Notas:

*1 Assexuado

*2 Eles sendo duais fazem analogia a certos tipos primitivos de princípios sexuais na natureza. Eles são mostrados mais nitidamente no alfabeto sagrado, sendo muito obscuros para serem explicados através de palavras ortodoxas e gramática.

*3 O Ego

*4 A crença sempre lutando pela negação plenitude através da multiplicação, é mantida livre através da retenção nisto.

*5 “Ele”, o Ego, agora torna-se o “Absoluto.”

O Ritual e Doutrina

Deitado de costas preguiçosamente, o corpo expressando a emoção de bocejar, suspirar, enquanto concebendo através do riso, esta é a ideia da postura. Esquecer do tempo com aquelas coisas que são essências refletindo a sua falta de sentido, o momento está além do tempo e a sua virtude aconteceu.

De pé, na ponta dos pés, com os braços rígidos, una atrás as mãos, entrelaçadas e esticando o máximo, o pescoço esticado – respirando profunda e espasmodicamente, até que uma tonteira e uma sensação que vem em rajadas, deem exaustão e capacidade para a primeira.

Fitando o seu reflexo até que ele torne-se nublado e você não reconheça-se, feche os olhos (isto usualmente acontece involuntariamente) e visualize. A luz (sempre um X em curiosas evoluções) que é vista deve ser mantida, nunca a deixando partir, até que o esforço é esquecido, isto dá uma sensação de imensidão (que reflete uma pequena forma ), cujo limite você não pode alcançar. Isto deveria ser praticado antes de se experimentar o que se segue. A emoção que é sentida é o conhecimento que te responde o porquê.

A postura da morte é inevitavelmente acelerada, através dela nós escapamos de nosso interminável atraso – através dela, o Ego é levantado como se fosse uma folha em uma tempestade – na rapidez do indeterminável, o que está sempre por acontecer torna-se a sua verdade. Coisas que são auto-evidentes deixam de ser obscuras, visto que através de sua própria vontade ele satisfaz o seu desejo, conhece isto como a negociação de toda a fé vivendo isto, o fim da dualidade da consciência. Da crença, um estado de morte positivo, tudo o mais como o sono, um estado negativo. Será o cadáver de tudo o que acreditamos, e despertará um cadáver. O Ego submisso a lei, busca inércia no sono e na morte. Conheça a postura da morte e a sua realidade na aniquilação da lei – a ascensão da dualidade. Neste dia a lamentação sem lágrimas do universo será reduzida a cinzas… mas ele escapa ao julgamento! E quanto a “eu”, o mais desafortunado dos homens! Nesta liberdade não há necessidades, ousarei dizer mais? Preferiria cometer vários pecados do que com prometer-me. Há muitos exercícios preliminares, tão inumeráveis quanto os pecados. Fúteis em si mas designativos dos meios fundamentais.

A postura da morte é a redução de toda a concepção (pecado) ao “Nem uma Coisa Nem Outra” até que o desejo seja satisfeito agradando a si mesmo. Através disto e nenhum outro a inércia da crença; a restauração da nova sexualidade e o sempre original amor próprio em liberdade estão unidos. A vacuidade primordial (ou crença) não é alcançada pelo exercício de focalizar a mente em uma negação de toda a coisa concebível, a identidade da unidade e dualidade, caos e uniformidade, etc, etc, mas fazendo isto agora, não eventualmente. Perceba e sinta-se sem a necessidade de um oposto, mas de seu parente. Perceba luz sem sombras através de sua própria cor como contraste, evocando a emoção do riso na hora do êxtase em união, e através da prática até que esta emoção seja incansável e sutil. A lei da reação é combatida através da inclusão. Adoraria ele uma centena de prazeres de uma só vez, contudo muito de seu êxtase, ele não perde, mas grande geração toma lugar. Que ele pratique isto diariamente, de acordo, até que ele chegue ao centro do desejo. Ele imitou o grande propósito. Assim, todas as emoções deveriam encontrar equilíbrio na hora da emanação, até que se tornem uma só. Assim, obstruindo a crença e o sêmen da concepção, eles se tornam simples e cósmicos. Através de sua iluminação não há nada que não possa ser explicado. Certamente que encontro satisfação no êxtase.

Eu agora te contei um segredo de grande importância, eu o conhecia na infância. Até mesmo assiduamente lutando por uma vacuidade de crença, a pessoa é cósmica o suficiente para habitar no íntimo dos outros e apreciá-los. Entre os homens poucos sabem o que eles realmente acreditam ou desejam, deixe ele iniciar, quem saberá, através da localização de sua crença até que ele enxergue a sua vontade. Existindo como dual, eles são idênticos em desejo, através de sua dualidade não há controle, pois vontade e crença estão sempre em discórdia, e cada um moldaria o outro para seus próprios fins, como resultado nenhum ganha pois o prazer é um abrigo de tristezas. Que ele os una.

Os nebulosos inimigos nascidos do estagnante auto-hipnotismo

Crença natural é a intuição que compele a crença através daquilo que é experienciado reagindo, e dominado por turnos; tudo deve associar-se através de sua emoção definida, simulada por aqueles em harmonia; os discordantes, perdem a persuasão e inibem. Então através de seu próprio trabalho a crença é limitada e determinada para você. A maioria de nossas ações podem ser seguidas até um desejo sub-consciente (para liberdade) em conflito com o hábito, uma obediência a um fatalismo inerente que se apoia em ações “boas e más” já cometidas (em existência passada) contra uma preservada moralidade (A moralidade elementar ou medo de não agradar) e cuja reação se expressa como espontaneidade, involuntariedade, autonomia, deliberação, etc, assim que a ocasião chegue.

O resto deve-se a uma tradicional doutrina moral conflituosa que se tornou constitucional (parcialmente adotada para governar e regular esta reação). Em sua origem, uma ideia do que era então convenientemente bom e mau… Para maximizar o prazer através de um compromisso arbitrário de abstenção e desempenho do desejo temido. Assimilado pelo engano de sua origem divina, seus dogmas são recompensados pela obediência, punição para a transgressão, ambos valendo para sempre (neste e em outro mundo). Este código moral é uma paródia dramatizada da faculdade conceptiva, mas não é nunca tão perfeita ou simples nisto que permita excessiva liberdade para mudanças em qualquer sentido, deste modo torna-se dissociada da evolução, etc… e este divórcio perde qualquer utilidade e, por necessidade para a sua própria preservação e a harmonia desejada, desenvolve contradições ou uma complicação para dar afinidade.

Transgredir os seus mandamentos, a desonestidade nos mostra a sua iniquidade, para a nossa justificativa; ou simultaneamente nós criamos uma desculta ou razão para o pecado através de uma distorção do código moral, que permite alguma incongruência. (Usualmente retendo alguns pecados imperdoáveis e uma lei não escrita). Esta confissão negativa é um racionalismo dissimulado que permite desculpas adventícias… Um processo de auto decepção para satisfazer e sumariamente te persuadir à probidade. Qual dentre nós tem qualquer desculpa exceto amor-próprio?

Não criamos nem confessamos uma moralidade que é conveniente, que conduz a si mesma ao crescimento, e permanece simples, que permite a transgressão sem desculpas ou punições. Seria sábio e sensato que fosse assim, qualquer que seja o estado das coisas em sua mente. A natureza eventualmente nega que isto afirma: Através da permanente associação com o mesmo código moral ajudamos o desejo a transgredir. Desejo destas coisas é negado, quanto mais você restringe mais você peca, mas o desejo igualmente deseja a preservação do instinto moral, então o desejo é o seu próprio conflito (e fraco o bastante). Não tenha medo, o Touro da terra não tem mais nada para fazer com a sua poluída consciência, as suas estagnantes ideias de moralidade. O micróbio solitário pareceria sem medo.

A complexidade da crença (Conheces a ti mesmo)

A Natureza da crença iguala todas a possibilidades fundamentalmente verdadeiras através da identificação pela cultura a uma ideia de tempo, então o que não é temporal não é verdadeiro, e o que não é verdadeiro, prognóstico. Pensar em uma coisa, implica na possibilidade de uma outra ideia contraditória mas não dissociada, crença é tornar “uma” mais convincente. A condição da crença é a negação ou limite imposto na capacidade da vitalidade. Acreditar deste modo é uma concentração e um aprendizado para excluir o implicado através da adoção de uma hipótese ou fé que reflita sem preocupações ou enganosamente racionalize o rejeitado. Verdade não é a verdade da formula.

O centro da crença é o amor por si mesmo, projetando o ambiente mas permitindo a sua distorção para simular a negação, uma ambição para se tornar ulterior ao auto desejo, mas você não pode ir mais longe que o centro, assim multiplica-se (acredita-se) de modo a tornar-se não ciente do fundamental. Agora esta recusa em acreditar no que se acredita e exatamente como se acredita, é a primeira condição a todos aqueles que estão desejosos em qualquer sentido seja ele qual for; o homem que está. apaixonado à força torna-se um mentiroso, auto-hipnotizado pela sua mórbida ornamentação. Você conhece os resultados… Você somente pode “verdadeiramente acreditar” em uma coisa, embora a sua complexidade seja essencial (assim como a verdade parece matar*), desde modo o imaginado prossegue para sempre.

A imaginação aprende que a ideia é a sua compulsão. Para explicar o “porquê” da crença ( ou de qualquer outra coisa), precisamos transcender seu cisma. Através da completa consciência em como o eu ama estão os meios. Como imitamos esta lei de dualidade em todos os nossos processos de crença, isto não é tão fácil como parece. Quem transgrediu a lei da concepção? Quem não tem medo? Embora através deste pecado , esteja o científico do que determina o Cético. Graciosamente compelindo ou esperando desapontamento na hora do desejo é o método de localizar o seu engano, uma consciência que sozinha dá a chance de investigação.

Além disto está algo arbitrário, o que interrompe, o que ordena a lei, a imitá-la através da “razão” não passa de amaldiçoar as consequências. Razão é crença, crença é medo de sua capacidade, a fé de que você não é todas as maravilhas da criação, abandonar a possibilidade de ser o criador. E atraso… O poço da crença recebe todas as terríveis aversões da vitalidade. Crença não é liberdade. Crença cria a sua experiência necessária, o progresso germina em retrocesso. Considere a realidade em qualquer lugar – e a sua crença poderá ser muito pequena para a sua habitação. Oh, vós que tens muita fé em Deus, mergulhe nisto através da adoração do eu! Ah! tolo homem, adore o glorioso em liberdade. Quando a morte se aproxima, a fé em Deus e o desejo das mulheres não te salvarão, para que servem eles quando o embranquecimento e decadência se instala e o corpo torna-se um objeto de repulsa? E qual a serventia do conhecimento e caridade quando a realidade é conhecida? Desembainhe a espada do eu. Ideias do Todo Poderoso deveriam ser constantemente mortas e qualquer proibição deveria ser questionada.

Quem quer que seja que estude sua natureza um pouco, deve ele o “eu” investigar com extraordinária conduta. Ele pode compelir qualquer coisa sem ofender. Assim como a tendência dos mais cheios de desejos cessa diante da publicidade e morte, assim o faz a moral diante do perfeito prazer. Um lampejo da verdade nasce da pureza no amor – quando o desejo é sem medo, quando ele não deseja possessão. Quando o pensamento é preenchido pela visão. O foco que é todo prazer perde-se na vontade dele, ele é atração, o centro de atenção das mulheres. Quando o princípio da crença é isento de fé, estéril em possuir ideias de Deus – ele é indestrutível. Somente quando não há medo de qualquer forma há a realização da identidade com a realidade (liberdade).

Para elas não há perigo na negligência, não havendo discriminação. Para ele que é cônscio da diferença mais sútil há medo. Enquanto houver percepção de auto-recriminação ou consciência, haverá dor germinando: não há liberdade. Ele que acredita em tudo que percebe ou imagina, incorre em pecado. Acreditando sem sentir perturbação, esquecendo as ideias de externo e interno, ele considera tudo como ‘eu’, e é a consciência da não resistência, não tem horizontes: ele é livre. Vendo os olhos brilhantes, bocas que se parecem botões de rosas, seios e traseiros de bonitas mulheres, você se torna amorosamente atraído, mas se você tiver medo, lembre-se constantemente de que elas são simplesmente os seus bem cuidados ‘carne e osso’ após a tortura.

O espaço entre o eterno e o “eu”, não é uma doutrina moral? Não acreditando em tudo acredita-se e, assiduamente sem ansiedade não acreditando ( pelo processo do ” Nem uma Coisa Nem Outra”), o princípio torna-se simples e cósmico o suficiente para incluir o que você está sempre desejando, e você está livre para acreditar no que era impossível. O desejo é tão poderoso ele não pede permissão, e não sofre consequências, mas o êxtase de sua possessão. Contra ele nada pode agir; ele queima, como celuloide jogado em uma fornalha – a velha loucura de prometer coisas em favor de uma “outro” imaginado. A mão está a liberdade do Paraíso, o Caminho, a Verdade, e a Luz, e nenhum ouse dizer isto por si mesmo mas através de mim, na Verdade eu sozinho sou “Eu”, minha vontade incondicionada é mágica. Aqueles que viveram muito em suas naturezas irão de algum modo se sentir familiares com tal sensação, quão pobre ela possa ser.

Prefácio ao Amor Próprio

Sejamos honestos: Tu és “aquilo”, supremo na liberdade o mais desejável, intocado pelos seis entorpecedores. A sexualidade trabalha, de modo que a Morte possa ser colhida pelo desejo. Os elusivos caprichos dos sentidos são perigosos, por causa da probidade que você aprendeu a obedecer e controlá-lo. O fogo do inferno arde porque você o “concebeu” e cessará quando você identificar o Ego com todas as possibilidades de suas qualidades, acreditando através do processo do “Nem Uma Coisa Nem Outra”.

Você é fogo embora você esteja chamuscado: Porque você “desejou” a crença (de modo diferenciado ou não – não faz diferença) e o ciclo da crença prossegue e sempre obriga, então um dia você acreditará diferente e o fogo não mais machucará… estará você salvo? Haverão outros meios de magoá-lo?

Neste estado que não o é, não há consciência do sentido que tu és “aquilo” (Kia), que é soberbo, além do escopo da definição – não há a tentação da liberdade,”isto” não foi a causa da evolução. Portanto “isto” está além do tempo, consciência e inconsciência, tudo ou nada, etc; isto eu percebo através do “Nem uma Coisa Nem Outra” que está automaticamente além de qualquer ideia, sempre livre em todos os sentidos. Talvez isto “não seja obscuro através de uma contínua reflexão e vagamente sentido pelas mãos da inocência – mas quem é que entende significados tão simples? “isto” não é nunca percebido, sendo o Êxtase imperceptível do “Nem Uma Coisa Nem Outra” sempre presente mas oculto pela exaustão através do ciclo da Unidade. A certeza de consciência é sempre a incerteza do que é percebido ou experimentado em qualquer estado que seja, a constante dúvida soletrando, modo, dor, decadência, e assim por diante – a causa da evolução, a eterna imperfeição.

Oh, desejo, ouça! No que diz respeito à virulência o desejo espiritual é tão fatal quanto o sensual. Aspiração em relação ao “supremo” é uma rede de desejos mortais por causa da covardia que dentro habita, portanto, alguma sabedoria não satisfeita aguardando a exploração para sofrer a sua evolução. Não há sabedoria final – não há desejo final. Como pode algo acabar? O hoje já terminou? Estas coisas são sem fim.

Uma pessoa deseja coisas deste mundo, mas aonde esta a diferença de desejar o “Supremo Gozo”? Qual é o mais egoísta? Qual é o que está mais perto de você? Qual agrada mais ao Criador? Você tem certeza dos desejos do Criador e estará você certo quanto aos seus próprios desejos? Será você o Criador ou somente você mesmo, enquanto você afetuosamente imagina o seu conteúdo?

Todos estes desejos, o quão poderosos possam ser, você encarnará um dia – sim, fotografe. Estas coisas já existem – muito breve você terá fotografias espirituais (não forjadas) – mas não com a câmera que você atualmente usa. O pioneiro é sempre o velho tolo. Uma reflexão: alguns espíritos já são fotografados – os micróbios.

Você está livre do desejo de algo? Crença é desejo eterno O desejo é a sua própria crueldade, os grilhões que fazem a mão trabalhar era algum mundo — desconhecido; nada está sempre morto e nenhum pensamento morre, o mestre torna-se o escravo e a posição se alterna; há muito que você acredita nisto,está na carne de suas gerações com o mais impiedoso Juiz: A zombaria de todas as suas mudanças ou a inversão de seus valores: Esta constante maldição e blasfêmia — não haverá mais alívio no conhecimento do nascente e inflexível mestre que impõe tarefas? Não está os nossos corpos manchados com seu sangue? Não esteve o mundo sempre ensanguentado? Não são os nossos prazeres senão uma pausa para beber o sangue da matança? Oh, mentirosos determinados, vós ainda não conhecem a mentira, ela pode ser a Verdade!

O Ego é desejo, então tudo é fundamentalmente desejado, o desejo é sempre uma previsão preliminar de uma terrível da satisfação oculta pela sempre presente glória vã. O milênio rapidamente virá e partirá. Os homens serão maiores que os Deuses que eles sempre conceberam e haverá maiores desagrados. Você é sempre o que você é mas você poderia o ser de modo diferente!

Uma pessoa ou uma nação, não importa o quão vã ou satisfeita, cai inevitavelmente no desconhecido e inevitável desejo, que o consome aos poucos através destas condições, qualquer condição! A mente torna-se firme de desejo em desejo corno uma devoção, mas quando realizado ele então é eternamente desejável? (ou até mesmo por um período de um milhão de anos). No Paraíso teus pés terão grilhões! Portanto remova o conceito de que o desejo é puro,ou impuro, ou tem uma aparência, remova isto através do “Nem Uma Coisa Nem Outra”. Até mesmo se o desejo for para a exaustão do desejo através do “Nem Uma Coisa Nem Outra” ou para realização em uma esposa é desejo – a sua evolução é sem fim. Portanto remova o desejo de qualquer forma através do “Nem Uma Coisa Nem Outra”. Remova a ilusão de que há Espírito e Não Espírito (esta ideia nunca trouxe resultados benéficos). Remova todos os conceitos pelo mesmo processo.

Tão logo permaneça a noção de que há “uma escravidão compulsória” neste mundo ou até mesmo nos sonhos, haverá a tal escravidão. Remova o conceito de Liberdade e Escravidão em qualquer Mundo ou Estado através da meditação na Liberdade pela Liberdade através do “Nem Uma Coisa Nem Outra”.

Graças a isto sabemos. Vampirismo está mais que provado até mesmo através de fortes conjecturas que sempre que sangue é chupado, isto é feito por um morcego Vampiro, estando longe a possibilidade de isto ter sido feito por um ser humano ou divino:

Portanto “Kiaize” o desejo através do “Nem Uma Coisa Nem Outra”, a mais brilhante fórmula muito além da satisfação. O vácuo que tudo abraça e que reduz “tudo” ao senso comum e sobre a qual o Universo repousa.

Portanto não creia em nada neste livro através do “Nem Uma Coisa Nem Outra” , e dispense o conceito do “Nem Uma Coisa Nem Outra” usando o “Nem Uma Coisa Nem Outra”, e acredite que isto “não é necessário” ou a conclusão de agradar a si próprio, porque ele “Não precisa ser e Não importa”.

Acredita – se nisto “todo o tempo” como a Verdade da “Vontade”, não a coisa acreditada , visto que os meios para se chegar a um fim significam evolução a meios infindáveis. Nesta mais admirável simplicidade não há início ou fim da sabedoria ou do que quer que seja, então corno poderia estar relacionada a conceitos e inteligência.

 

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A ideia de Mão Esquerda e Mão Direita vem do Vāmācāra Tantra (Tantra da Mão Esquerda) e do Kaulācāra Tantra (Tantra da Mão Direita); a primeira, diz respeito a deificar o que é comumente visto como demoníaco: “(...) comeis ricas comidas e bebeis vinhos doces e vinhos que espumam! Também, tomai vossa fartura e vontade de amor como quiserdes, quando, onde e com quem quiserdes!”; ou, como diria Menudo: “Não se reprima!”.
Anjos Fósseis – Alan Moore

Anjos Fósseis – Alan Moore

Fossil Angels é uma espécie de “ensaio-manifesto” que trata basicamente do estado da magia e espiritualidade no mundo atual, onde Alan traz críticas ácidas e contundentes a todos os demais magos e místicos, juntamente com conselhos preciosos e um otimismo implícito em relação a um possível futuro mais pleno de espiritualidade, tudo permeado com a mais fina ironia, numa linguagem por vezes rude e brutal, por vezes impregnada do bom humor britânico.
Manual da Baderna Mágicka – Magickando

Manual da Baderna Mágicka – Magickando

Manual da Baderna Mágicka é um manual prático de magia ativista feita pela galera do Magickando